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terça-feira, janeiro 31, 2012

A quem se machuca



"Quando se ama, tanto se teme enfrentar a possibilidade de dar certo, cheia de prisões e tentáculos, como o risco de não dar certo e ficar rompida uma harmonia que poderia ter funcionado.
Ambas as situações convivem em quem ama. Porque 'viver bem' não é dar certo. Dar certo é ser capaz de prosseguir apesar do desacerto: 'Viver mal' não é necessariamente dar errado. Dar errado é não poder prosseguir."

"A quem se machuca" - Artur da Távola in "Mevitevendo - Crônicas"

segunda-feira, janeiro 30, 2012

Simulador de SLR (Single Lens Reflex)

Encontrei esse simulador de SLR (Single Lens Reflex) e quero compartilhar com os amantes da fotografia. A melhor forma de fotografar é deixar a câmera no modo manual, pois só assim você terá o domínio total da câmera e poderá fazer fotos incríveis e criativas sabendo que foi você, e não a câmera, o responsável pelo resultado artístico.
Com esse simulador você pode alterar o ISO, a abertura do diafragma, a velocidade do obturador e ver como fica a foto a partir de suas escolhas.
O site onde encontrei é esse AQUI. Aproveite!

Livro desvenda os truques de detetive para reconhecer mentirosos

Não adianta! Por mais cuidado e conhecimento que você possua, não tem como se resguardar 100% dos mentirosos e seus golpes. Mas é melhor saber um pouco sobre o assunto do que não saber nada.

Fabiana Guedes, especial para o iG São Paulo 

"Cuidado, seu corpo revela tudo sobre as mentiras que você conta.
Que todo mundo conta mentiras não é novidade. Estudos conduzidos pelo psicólogo e especialista em linguagem corporal, Paul Ekman, por exemplo, revelam até números bem impressionantes: as pessoas em geral mentem três vezes a cada dez minutos, ainda que nem se deem conta disso. Diante disso, você não será considerado um maníaco se desconfiar que muitas das histórias que nos contam no trabalho, em casa ou entre amigos sejam pura e simplesmente…falsas. 

 
Foto: Thinkstock / Getty Images
 
E se fosse possível detectar quando alguém está mentindo para você? Pesquisadores vêm tentando descobrir formas infalíveis de pegar mentirosos há muitas décadas. Os polígrafos, por exemplo, aqueles aparelhos que prometem detectar mentiras por meio da análise do nível de stress que transparece na nossa voz quando não falamos a verdade, já foram considerados o suprassumo da tecnologia e não é à toa que são favoritos em filmes de ficção científica.
Mas a grande aposta dos caçadores de mentiras hoje são as ‘microexpressões’, sinais quase imperceptíveis e involuntários que enviamos todo tempo quando estamos nos relacionando e que dizem muito mais de nós do que sonhamos imaginar.
Usando as técnicas corretas, seria possível ler sinais faciais que contradigam o que está sendo falado e, portanto, apontem para possíveis inverdades.

Foto: Divulgação
Conselhos do especialista em detecção de mentiras Wanderson Castilho para reconhecer um mentiroso.
É esse o trabalho do especialista em crimes e fraudes eletrônicas, Wanderson Castilho. E com base nessa experiência e em anos de estudo, ele escreveu o livro “Mentira – um rosto de muitas faces” (Editora Matrix), que pode ser de grande ajuda na hora de identificar um engodo. Castilho aplica a técnica desenvolvida por Paul Ekman. A mentira é percebida pela incompatibilidade entre a emoção realmente sentida e o momento vivido ou aquilo que está sendo dito. “Quando você mente, está negando a verdade, e alguma parte da sua expressão facial ou do seu corpo vai denunciá-lo”, explica Wanderson.
“A mudança de padrão (baseline) é o indicativo mais importante para reconhecer um mentiroso”, ele ensina. “Baseline é o mapa das expressões faciais e características de comportamento da pessoa numa conversa relaxada, em que ela não se sinta ansiosa, acuada ou pressionada a mentir. Na elaboração de um baseline, deve-se prestar atenção a aspectos como a frequência do piscar de olhos, o uso das sobrancelhas para dar ênfase a alguma parte da conversa, a posição das mãos, das pernas, a rigidez do ombro, o aspecto da testa, da boca.”
Há diferentes níveis de mentira e de mentirosos
Para detectar uma mentira é preciso entender o comportamento padrão da pessoa, prestar atenção no que ela diz, prestar atenção nos pequenos movimentos do rosto, que são as microexpressões faciais, do corpo e nas variações do tom da voz. Nosso cérebro não aceita a negação. 
No entanto, nem sempre a mentira é um ato reprovável. Mentir faz parte do nosso repertório de sobrevivência, é instinto de preservação. Sem ela a sociedade entraria em colapso. Mentimos não porque temos problemas em dizer a verdade. Em muitos casos, é provável que mintamos para atenuar o impacto que a verdade teria. Ou seja, mentimos de forma a evitar magoar pessoas com quem nos importamos, ou para evitar situações embaraçosas, constrangedoras.
Mentiras sociais também têm uma função importante, tornam a convivência diária mais amena. Quantas vezes concordamos com alguém para evitar o debate ou incentivamos uma pessoa querida a vencer um grande problema mesmo sabendo que a chance é ínfima?
Há milhares de razões para mentirmos. Mas, frequentemente, somos movidos pela a vergonha ou pelo orgulho. No ambiente de trabalho também há muita mentira. Quem comete um crime também vai mentir. A mentira é a principal sustentação do criminoso.
A mentira maldosa, mal-intencionada, dita com o intuito de manipular, de forma ilegal, imoral e inconsequente, essa é condenável e pode desencadear fatos funestos. Quem mente com essa intenção corre o risco ser descoberto e receber punição. O cérebro entende esse risco como uma ameaça à vida. Entre mentir nessas condições e dar de cara com um animal pronto para nos atacar dá exatamente no mesmo. O corpo reage à ameaça com aumento do batimento cardíaco, aumento da pressão arterial, aumento da quantidade de suor, dilatação das pupilas.
E existem, ainda, os mitômanos, pessoas que sofrem de um distúrbio de personalidade cujo sintoma é a tendência compulsiva a mentir. Segundo psicólogos, indivíduos mitômanos nunca admitem que mentem, embora saibam perfeitamente que o fizeram. Além disso, ser flagrado mentindo não irá causar qualquer embaraço a um portador da síndrome da mentira compulsiva. Por outro lado, como vivem mentindo, os mitômanos acabam por acreditar que são reais as mentiras que contam. Não se trata de falha de caráter ou de formação moral, mas de uma doença, que requer tratamento psicológico e psiquiátrico.
Dicas para reconhecer um mentiroso
- O mentiroso busca sempre ser o mais convincente possível – suas histórias são cheias de detalhes.
- Pessoas insatisfeitas com suas vidas tendem a mentir mais
- Pessoas bonitas tendem a mentir melhor
- Vozes bonitas convencem mais facilmente – mesmo quando mentem
- Quem mente mal mente menos"

Alter-do-Chão Santarém - Pará

Alter-do-Chão é uma vila localizada no município de Santarém, no Pará, onde existem diversas praias banhandas pelas águas transparentes do Rio Tapajós.  Por suas características peculiares e seus atrativos naturais e culturais, Alter do Chão recebe atualmente um elevado número de turistas e navios de cruzeiros marítimos que demandam o Rio Amazonas.
Lago Verde










sábado, janeiro 21, 2012

Almas perfumadas


ALMAS PERFUMADAS
Ana Cláudia Saldanha Jácomo

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde gran...de, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça. Lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. Sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso. Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está dançando conosco de rostinho colado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Costumo dizer que algumas almas são perfumadas, porque acredito que os sentimentos também têm cheiro e tocam todas as coisas com os seus dedos de energia (...)

Fonte: Projeto Releituras.
Fotografia: Henri Cartier-Bresson

DEDICO AOS AMIGOS!

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Novidade

A dona desse blog tem passado por algumas metamorfoses e metanóias ao longo de sua vida como acontece com a maioria das pessoas, digo maioria porque tem gente que apenas se transforma em criança enrugada, mas nos últimos anos as experiências, leituras, percepções, amizades e vários acontecimentos contribuiram para que mudanças marcantes e extremas se intensificassem na vida dessa pessoinha que as vezes, ou quase nunca , você visita através desse bloguinho (e eu agradeço muito por isso).
Hoje passei por uma transformação no visual. Não daquelas chocantes, mas fez uma boa diferença na minha cabeça...Sim! Cortei o cabelo....e eu adorei! Finalmente encontrei um cabeleireiro que conseguiu me ouvir e entender o que eu queria. Salve Luciano Guedes!!!


quarta-feira, janeiro 18, 2012

Apenas o essencial


"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro, devido ao tempo ser  extremamente rápido e atropelante .
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas... as primeiras ele chupou displicentemente mas percebendo que faltavam poucas passou a saborear com mais atenção.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são apenas crianças enrugadas.
Detesto fazer acareação de desafetos que surgiram na disputa pelo majestoso cargo de secretário geral do grupo.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa…
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade. Quero caminhar perto de pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial! (...) assim, sem considerar o explícito mas o implícito, porque  o essencial vem da alma". Rubem Alves

terça-feira, janeiro 17, 2012

O que é autoengano?


Se o conceito clássico de Insanidade é fazer sempre a mesma coisa aguardando um resultado diferente dos muitos anteriormente alcançados [...] — então, Autoengano é fazer isto sem tal consciência consentida; ou seja: sem os jogos da sorte, como com frequência acontece com a Insanidade que faz a mesma coisa achando que terá resultados diferentes apenas porque, conquanto a coisa seja a mesma, o tempo é outro...; ou seja: tratando-se, nesse caso, de um novo jogo ou de uma nova sorte
Autoengano, portanto, é a deliberação que nos faz fazer algo que, consciente ou inconscientemente, suspeitamos que não alcance os objetivos desejados, mas que, pela nossa boa intenção, desta vez, estabelecer-se-á diferente apenas porque cremos sinceramente que será diferente. 
Autoengano, por tal razão, é uma deliberação da fé/crença; a qual crê que a boa intenção mudará o resultado das coisas! 
Desse modo, podemos dizer que autoengano é um ato de fé/crença que assola o ser bem intencionado!... 
Assim também se pode dizer que autoengano é uma deliberação das boas intenções, como se a boa vontade tivesse o poder de mudar o significado das coisas, independentemente de que as coisas tenham mudado ou não... 
Autoengano não demanda a conversão da pessoa/sujeito de nossa esperança; ou do objeto do vínculo por nós pretendido; ou mesmo dos fatos em si [...]; mas, supostamente, depende apenas da nossa boa intenção!... 
Os agentes podem ser os mesmos, mas se as intenções por nós auto definidas forem outras, nos parece [ilusoriamente] que houve uma mudança radical e objetiva das coisas ou das condições em questão.  
Dessa forma, é o autoengano que nos faz crer que as mesmas coisas ou pessoas, sem alterações constatadas pelo tempo/fato/história — porém reunidas em outro tempo e outras superficiais circunstâncias —, automaticamente nos darão outro resultado [...]; diferente dos anteriores. 
Pela mesma razão se pode dizer que autoengano é uma decisão mágica da alma boa; a qual, contra toda lógica e sabedoria, acredita que a boa intenção tem o poder de alterar a realidade, a nossa e a do outro; ou mesmo tem a capacidade de transformar as circunstancias implicadas na e da mesma decisão antes malfadada. 
Autoengano, desse modo, é a mais sutil e dissimulada magia da alma! 
Sim, das almas boas; posto que somente as boas almas sofram de tal esperança sem o peso da sabedoria. Ou seja: em tal caso, o autoengano é a deliberação da boa intenção apaixonada, ou crente de si mesma como fenômeno de sinceridade alteradora da realidade [...]; e isto contra os fatos e a sabedoria impostos pelo tempo e pelas experiências acumuladas. 
Por tal constatação se pode dizer que autoengano é a deliberação da paixão ou do capricho do ser amante do bem, mas que ignora a realidade do outro ou das circunstâncias; ou seja: dos agentes coadjuvantes de sua esperança; o qual é... [ou os quais são], de fato, perversos agentes de sua ex-perança. Isto no caso de algo singular como um “ex/qualquer/coisa”; e que, portanto, trate-se de um “ex” contra toda esperança que se fundamente em fatos, mas apenas nas intenções mágicas do desejo santificado pela boa vontade
É em tal engano que as almas boas caem todos os dias! 
Sim, contra toda a sabedoria, contra as advertências dos Provérbios da Vida, e contra todo acumulo de entendimento! — lá se vão [...], aos milhares, santificando a insensatez pelas boas intenções! 
Daí o autoengano ser tão sutil; posto que seja santificado pela boa intenção daquele que julga que sozinho pode mudar uma realidade que implique em dois ou até em muitos outros agentes envolvidos... 
Todavia, apesar do que já disse, devo acrescentar que o ser humano frequentemente recorre ao autoengano como forma de auto-justificação, ou como alívio à frustração, ou como consolação na carência afetiva ou sexual [todos no nível quase total da inconsciência ou da quase total inadmissão consciente] —; isto, é claro, nos casos vinculados a relações sem futuro de felicidade ou comprovadamente inadequadas, mas que subliminarmente ainda se façam desejosas pela alma. 
No caso do autoengano como elemento de auto-justificação, normalmente se percebe na alma uma forte dose de direito que se sente sonegado. Geralmente é quando o coração não foi de todo curado de algo pela total adesão dos sentimentos ou desejos às razões da mente/consciente [...]; e, assim, a tal coisa, pessoa ou experiência [...] em nós reaparece; e, para nós, se torna na nossa necessidade oculta de a ela responder positivamente [...], como uma forma de vingança ambivalente do nosso inconsciente — ainda que não se dê conta de tal sentir como forma ambivalente de vingança. Nesse caso, é como se a decisão um dia assumida em relação ao afastamento que decorreu da percepção de que tal coisa, pessoa ou experiência não nos serviam [...], volta sobre nós, só que agora como raiva existencial dissimulada, em razão de que não se tenha podido ter o que se almejava como um dia se pretendeu. Então a alma corre o risco de ceder e recorrer ao que já se tinha dado como equivoco [...], pela reação ambivalente e inconsciente da vingança em oposição à imposição da razão e dos fatos contra as imagens de um sonho que não se realizou conforme os nossos sonhos. Assim, a auto-justificação é aquela que afirma o capricho vingativo do desejo contra a existência e sua implacabilidade, da qual dela um dia nos confessamos convencidos, embora não de todo. 
Quando se abre espaço para o autoengano como forma inconsciente de alívio ante a frustração, o mecanismo em operação não é vingativo, mas sim de profunda auto-piedade e auto-vitimização. Não se trata de direito à vingança existencial contra a implacabilidade da existência, mas sim de pena de si mesmo. Nesse caso, os mecanismos psicológicos em operação são mais leves e sutis; posto que na auto-vitimização inobjetiva [...] a alma apenas se adule como quem se embala em sua própria orfandade de sonhos não concretizados. 
Porém, quando se recorre ao autoengano como expressão de carência afetiva e sexual, as forças operantes na alma são fortemente pulsionais e, portanto, passionais como cegueira de desejo [...]; o que faz com que o desejo seja em si mesmo a razão de tudo; e, em tal caso, todos os mecanismos lógicos e todas as razões cessam [...], dando-se assim espaço apenas à fome afetiva e ou sexual como causa de si mesma; e ponto final. 
Entretanto, essas divisões são de natureza pedagógica, posto que por vezes os três fatores se casem, um alimentando o outro; e, dessa forma, não sendo possível ao ente auto-enganado, na hora de sua agonia, discernir o que lhe está a acontecer no agitado mar das suas emoções e sentimentos. E, como já disse, tudo isto se traveste de piedade ou bondade nos pretextos aos quais a alma se aferra a fim de prosseguir no seu intento. 
Por esta razão, devo dizer que o autoengano é a mais piedosa forma de dissimulação inconsciente;a qual, em tempo de aviso [de terceiros], nunca é atendida [...]; e isto em razão de que para o bem intencionado tal “contraditório” lhe soe como uma heresia contra a boa intenção sentida como verdade e sinceridade inquestionáveis. 
Assim, lutar contra o autoengano de alguém é sempre como enfrentar esperanças [...] e descrer da própria verdade instituída como desejo santificado pela boa intenção e pela esperança bondosa do ser bom — e que deseja crer contra os fatos e a realidade. Portanto, trata-se de uma batalha perdida!  
Isso porque, psicologicamente, o autoengano faz “edição inconsciente da realidade” [...], deixando ficar na memória apenas aquilo que o “editor bem intencionado” da bondade [o auto-enganado], arbitrariamente determine que sejam os fatos importantes e essenciais da realidade a serem privilegiados para fins de adesão/edição [a dele] da realidade —; e isto sem o peso do juízo e da culpa, como convém a ele que seja. 
E quem poderá contraditar tal suposta “realidade” uma vez que ela se sacramente pela unção da sinceridade auto-imposta? 
É por esta razão que o autoengano somente possa ser curado por um choque dolorido e dramático de realidade; isto, ainda, se o auto-enganado se deixar conduzir minimante pela sabedoria...

Do contrário, mesmo em tais ocasiões, a relutância de sua boa intenção o fará sentir-se traindo a si mesmo caso renuncie ao seu intento [...]; ou seja: negando a bondade que ele
ou ela projetaram sobre o “sujeito/objeto” de seu bem intencionado engano/santificado.
 
De coração espero que, sem autoengano, você tenha me compreendido; pois, de mim mesmo, sei que somente o Espírito Santo pode nos guiar a toda Verdade e vencer em nós o autoengano! 
O que aqui escrevi [...] esclarece apenas aquele que não esteja em processo de autoengano; pois sei que nada pode contra aquele que, pela unção das boas intenções, já tenha mergulhado nas enganosas e ilusoriamente cristalinas águas do autoengano [...]; sejam quais forem os seus pretextos de direito, piedade, bondade ou até de amor [...] aos quais tenha recorrido a fim de dar prosseguimento à sua própria e dissimulada vontade. 
Nele, em Quem nunca houve nenhuma vitória da bondade mágica contra a Realidade e a Verdade, privilegiando qualquer autoengano,
Caio Fábio
http://www.caiofabio.net/

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Publicidade criativa e inteligente

Quem realmente tem criatividade e talento faz diferença. Os outros ficam depois tentando imitar...


Fermento Royal
Imodium- Remédio contra a diarréia
Manteiga Floral
Aspirador de pó
Hot Wheels
Centro de karatê AllSport
Estreia de “Alice no País das Maravilhas”

Lego

Super cola Alteco

Havaianas

Anúncio de fritas do MacDonalds
Heinz ketchup
Filme “Inception”